domingo, 27 de outubro de 2013

EVOLUÇÃO – O CAMINHO PARA AS ALMAS GÊMEAS

EVOLUÇÃO – O CAMINHO PARA AS ALMAS GÊMEAS.

http://omundodegaya.wordpress.com/2013/10/23/evolucao-o-caminho-para-as-almas-gemeas/
Parece-me que a ânsia de encontrar a Alma Gêmea tem se tornado, cada vez mais, desenfreada. Homens procuram incessantemente uma mulher que os complete, que os tornem mais inteiros; no entanto, negam esse desejo e se perdem em meio aos seus próprios paradoxos, às suas próprias contradições. Da mesma forma, mulheres procuram, todo tempo, por um homem que lhes faça felizes, que as tornem mais plenas e que dê um sentido mais belo para suas vidas. Mas também aprenderam a mascarar esse desejo e a se conformarem com relações superficiais, passageiras, que não as levam a nada e também não acrescentam nada… E perdidos e confusos por suas contradições internas, homens e mulheres não percebem que o caminho é óbvio, mas que o óbvio é, geralmente, mais difícil de ser compreendido do que o complexo.
Nossas mentes se acostumaram às questões complexas, cheias de “senão” e “porquê”. Quando precisamos lidar com o óbvio, o simples, não conseguimos chegar a uma conclusão. Sabe por que? Porque o simples não tem explicação; necessita apenas de sentimento. Não fomos treinados para sentir. Quem sente é considerado tolo, mole, sem juízo. Inteligente e perspicaz é quem tem habilidade para pensar!
Tolice, bobagem! Somos seres feitos para pensar e sentir, na mesma proporção; mas como temos vivido durante séculos voltados para o pensamento, neste momento precisamos urgentemente de homens e mulheres capazes de sentir. O planeta está carente de sentimento, de simplicidade, de amor!
E é exatamente essa ansiedade que criamos em torno da procura pela nossa Alma Gêmea que torna o caminho sempre mais desconhecido do que poderia e deveria ser.
O caminho me parece óbvio. Não fácil, mas óbvio! O próprio nome revela o segredo; preste atenção: alma gêmea…
Estamos na procura da nossa Alma Gêmea, ou seja, estamos na procura de uma alma e as almas, até onde eu sei, não têm forma definida, não têm cor de pele, enfim, não têm as mesmas características de um corpo físico.
Portanto, não podemos saber, antecipadamente, se nossa Alma Gêmea está num corpo branco ou moreno, alto ou baixo, gordo ou magro, de cabelos lisos ou cacheados, enfim, não temos informações sobre o corpo de nossa Alma Gêmea, mas ainda assim podemos ter informações preciosas sobre a alma dessa pessoa. Claro! Ela é gêmea da nossa!!!
Sendo assim, creio que só existe um caminho que nos leva a esse encontro, ao encontro da nossa Alma Gêmea: o de dentro, o que nos leva ao profundo e verdadeiro conhecimento de nossa própria alma. E se não acredita nisso, pense: o caminho é absolutamente lógico: como poderá reconhecer uma alma que é gêmea da sua se nem olha para a sua alma, se você está interessado em conhecer os cantos mais preciosos e ricos da sua própria alma. O reconhecimento é impossível!
O autoconhecimento é a única ferramenta eficaz para que o encontro seja certeiro. Estamos a falar da nossa metade… de alguém cuja alma tem muita semelhança com a nossa…
Pode estar a pensar que já conheceu muitas pessoas parecidas consigo no que se referia a forma de pensar, de agir e de ser, ou seja, pessoas que tinham a alma com características semelhantes à sua. No entanto, essas são características fáceis de se perceber. Com pouco tempo de convivência, podemos notar tais semelhanças ou diferenças; e eu disse, antes, que o caminho é óbvio, mas nem por isso, fácil.
Conhecer a própria alma não é tarefa para alguns dias ou meses. É tarefa, em princípio, para a vida toda. Estamos em constante transformação, evolução, aprendizagem e assimilação. Conhecer a própria alma exige muito mais do que uma percepção superficial.
Genericamente falando, muitas pessoas são semelhantes, mas quando conhecemos alguém e, principalmente, a nós mesmos profundamente, com interesse e amor, podemos descobrir a magia da exclusividade. Não existe ninguém igual a ninguém, nem mesmo os gêmeos, nem mesmo as almas gêmeas. Cada qual carrega em si algo de individual, de particular, de ímpar.
Na verdade, o que procuramos numa alma que seja gêmea da nossa é um nível superior de semelhanças, é alguém que, apesar de viver sua singularidade, olha na mesma direção que a sua, caminha com ritmo e intenções semelhantes às nossas.
Sendo assim, nessa procura serão necessários sensibilidade, doação de si mesmo e, acima de tudo, percepções livres de preconceitos e prejulgamentos. Talvez, a procura leve muito mais tempo do que gostaríamos. Conhecer a nossa própria alma já é trabalho que exige muita dedicação e empenho; um trabalho que, muitas vezes, nos causará angústias, decepções, dores e amadurecimento.
Quando nos comprometemos com o autoconhecimento, encaramos de frente todas as nossas características e isso inclui os defeitos, aquilo que faz parte de nós e que, na maioria das vezes, preferimos ignorar, esquecer…
Quem está realmente interessado em encontrar a sua Alma Gêmea sabe que as almas gêmeas existem porque foram, num determinado momento, divididas para que pudessem evoluir. Evolução!
Você tem se empenhado em evoluir?!? Você sabe o que significa evoluir no sentido anímico?
É uma evolução que acontece independentemente do dinheiro que temos ou daquele que gastamos, da posição social na qual estamos inseridos, do cargo que ocupamos no emprego, enfim, independente de qualquer status. A evolução da alma pode acontecer no local mais pobre e sem recursos que já tenha visto, porque o que mais temos visto nesse mundo de desigualdades sociais são almas miseráveis rodeadas de luxo e almas muitíssimo evoluídas vivendo na pobreza, sem grandes acúmulos materiais.
Mas, enfim, a escolha é de cada um. Eu posso compreender que sou um ser humano exclusivo (diferente de todos os que já existiram, existem e irão existir) na procura de uma Alma Gêmea que, embora tenha muitas características parecidas com as minhas, também é um ser humano exclusivo e tem sua individualidade que merece absoluto respeito.
E, sendo assim, posso me concentrar em mim mesma e tentar crescer e conhecer mais sobre mim a cada dia. Ou eu posso – a escolha é minha, e só minha – passar a vida inteira me comparando com outras pessoas e reclamando das oportunidades que perdi e das oportunidades que a vida não me deu e das vantagens que não me ofereceram…
Talvez seja mais fácil culpar as pessoas e o mundo pelo que não somos capazes de conquistar, mas definitivamente essa escolha não nos levará à nada e nem à lugar nenhum, muito menos à nossa Alma Gêmea; a menos que essa nossa metade esteja tão estagnada quanto nós… e aí, as únicas “preciosidades” que teremos para compartilhar são sentimentos e sensações como frustração, derrota, falta de coragem, acomodação e covardia.
Mas o que acontece, geralmente, com pessoas desse tipo, que vivem constantemente criticando o que o mundo lhes tem oferecido, sempre julgando que mereciam mais do que têm, é que, caso tenham a “sorte” de encontrar uma Alma Gêmea que poderia lhes tirar dessa espécie de paralisia, julgam-na muito pouco, acreditam que as Almas Gêmeas dos outros são melhores e mais interessantes que a sua…
Viver e Ser não é uma questão melhor ou pior, de certo ou errado… É uma questão de equilíbrio, de sensibilidade e de respeito por si mesmo e, consequentemente, pelo outro.
Ninguém pode escolher pelo outro. A escolha é pessoal e intransferível. Depende exclusivamente de cada um. Eu sugiro que faça a sua escolha imediatamente e que possa, sinceramente, estar consciente dela!
Texto retirado do livro “Alma Gêmea, você está pronta para ser encontrada?”, de Rosana Braga.
Saiba maishttp://omundodegaya.wordpress.com/mistico/


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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Dia da Fada Borboleta - 7 de outubro

Dia da Fada Borboleta - 7 de outubro

Há uma crença de que as borboletas são fadas disfarçadas.

As fadas são seres mitológicos, característicos dos mitos de alguns povos antigos, como os celtas e os nórdicos, por exemplo.

E a borboleta é o mais belo de todos os insetos. E também é aquele que nos transmite uma mensagem pela sua capacidade de transformação e de regeneração tão bem contidas na metamorfose da crisálida.

O fascínio pelas fadas borboletas é tão grande que inúmeras são as tatuagens a representando.

E diz-se que hoje, essas fadas presenteiam quem nelas acredita. Por isso, se uma borboleta cruzar o seu caminho, veja onde ela irá pousar e espere até que voe novamente. Se ela tiver pousado numa flor, numa folha ou numa pedrinha, peça permissão à Mãe Natureza para pegá-la e a levar consigo. Essa flor, folha ou pedrinha lhe servirá de amuleto da boa sorte.

Boa Sorte!


 

sábado, 21 de setembro de 2013

O Equinócio da Primavera.

O Equinócio da Primavera, Ostara, marca o equilíbrio da luz e da escuridão (dia e noite) e é considerado um sabá solar. Ele é celebrado por volta de 20 a 23 de Setembro no Hemisfério Sul e
20 a 23 de Março no Hemisfério Norte. Outros nomes que se referem a este evento incluem:
Eostre (nome Saxônico da Deusa da fertilidade e renascimento), Dia da Senhora, Alban Eilir (Druida/Galês), Mean Earraigh (Gaélico Irlandês), e a Ascensão da Deusa (em muitas culturas). Em muitas partes do mundo como na antiga Pérsia e Roma, O Equinócio da Primavera era considerado o começo do ano novo. Ostara é considerado por muitos neopagãos como o início da época do mito cíclico (da Deusa e do Deus) no qual a Senhora ascende e devolve
mais uma vez ao mundo a vida e a vitalidade. O Deus jovem e viril faz a corte a recém Deusa ressurgida no momento do equilíbrio cósmico, a fertilidade da terra é celebrada e a esperança das colheitas é restabelecida. Na Tradição Silvestre da Bruxaria, nós marcamos essa “ascensão da Deusa” com muita orgia e reverência. Em nossa tradição de mitos da Deusa Crescente Coroada e do Deus Cornudo é espiritualmente significante no que dá significado a mudança das estações (o modo como o mundo caminha) e também para a imutável natureza do ambiente interno (os meios como o interno se desenvolve). O interno pode ser visto no imenso mundo e vice versa; eles se refletem - assim como é acima é abaixo; assim como é no interno é no externo. O significado mítico de Ostara na Tradição Silvestre relaciona-se com o despertar puro dos aspectos ocultos de si mesmo em resposta dos primitivos e originais
sentimentos do reino físico,o qual é a manifestação do Espírito.


O Equinócio da Primavera.

Vamos celebrar?!
Aos antigos, o fogo aceso simbolizava iluminar os caminhos para que o Sol pudesse retornar a Terra. Acenda velas de cores claras e recite a seguinte frase: "Abençoada seja a Primavera que regressa, que a roda da vida sempre gire, que assim seja e que assim se faça!"
Colha flores!!!
Esses povos também iam até os campos colher flores e as levavam para casa, pois acreditavam que as flores colhidas no Equinócio da Primavera eram mágicas e, através delas, seriam capazes de conectarem a energia de toda a Natureza. Essas flores eram secas e com elas eram feitos ornamentos para enfeitar as casas até Ostara do ano seguinte, em que eram trocadas por novas flores, assegurando assim a continuidade de sorte, saúde e felicidade.
Pinte ovos!!!!
Cozinhe ovos, após cozidos espere esfriar para pintar. Use a
anilina, com a ajuda de um pincel fino. Pinte símbolos que transmita seus desejos, os que precisam ser realizados no plano material principalmente. Faça bolos de mel e ponche de frutas da época!
Vista-se com roupas de cores claras ou estampadas com flores e tome banhos perfumados com cravo e canela.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Ritual do Jardim Florido ( para Prosperidade e Proteção)


 
 
Ritual do Jardim Florido ( para Prosperidade e Proteção)

Você tem um jardim em casa? Ou mesmo um quintal? Pode ser aquela pequena hortinha que você cultiva na janela do seu apartamento. Que tal usar esse espaço para um ritual de prosperidade e proteção?

O que você vai precisar:

- Açúcar (pelo menos umas 3 colheres de sopa);
- Cravo (uns 5 está ótimo);
- Barbante;
- Palito de sorvete (de madeira);
- Papel ou pano do tamanho de no mínimo 10×10 centímetros[bb];
- 1 folha ou pétala de cada planta ou flor do seu jardim;
- sementes de pimenta (qualquer uma).

Como fazer o ritual no seu jardim:

Comece abrindo o círculo no ar, simbolicamente, em seguida invoque Deméter dizendo:

“Senhora das plantas, das sementes e dos grãos
Deméter, te chamo agora para este ritual
e te peço que conceda-me teu poder!”

No papel ou pano, coloque o açúcar, os cravos, as pétalas e folhas que arrancou das outras plantas do jardim e metade das sementes de pimenta. Enquanto faz isso, visualize as forças de suas plantas crescendo, sua casa sendo protegida contra fome, males na saúde e nos relacionamentos. Neste ritual do jardim você estará fazendo um pequeno talismã em honra a Deméter.

Faça uma trouxinha, ponha o palito no meio de forma que metade fique para fora e amarre com o barbante. Agora continue dizendo:

“Deméter, com sua força
esse jardim irá florir ainda mais
Minha casa e minha família
serão protegidas e
teremos prosperidade graças a ti
Deméter, eu te peço,
conceda-me essa benção!”

Agora finque a ponta do palito do talismã em algum lugar do seu jardim. Junte as sementes de pimenta que sobraram e sopre-as em direção as suas plantas enquanto termina o ritual:

“Senhora, deusa e mãe Deméter
Agradeço por este momento
Agradeço por esta benção
Cuidarei e amarei ainda mais tuas criações
Este jardim será dedicado a ti
Blessed Be!”

O ritual finaliza quando você terminar de assoprar as sementes e terminar o agradecimento. Feche o círculo.

Agora esse jardim será um local ainda mais abençoado além de dedicado a Deméter. Sempre que você precisar das suas plantas, agradeça e saiba que terá ainda mais força. Sempre que puder cuide do seu jardim com carinho visualizando a energia das plantas protegendo e atraindo prosperidade para sua casa e família.

Obs.: Pelo menos uma vez por mês acenda uma vela verde ou amarela e chame a deusa no seu jardim, peça o que precisar, PORÉM nunca esqueça de agradecer. Se quiser, apenas vá desabafar, saiba que a deusa é muito generosa e atende seus filhos com carinho quando estes lhe são carinhosos também.

Oficina das Bruxas por Rosea Bellator
 
 Witch Clubhouse.

sábado, 4 de maio de 2013

CURIOSIDADES: ORIGEM DOS VAMPIROS.

 
 
CURIOSIDADES:

ORIGEM DOS VAMPIROS.


Principalmente depois da série Crepusculo, os vampiros se tornaram febre mundial, e trata-se de um tema bastante polêmico, alguns amam e outros odeiam.

"Vampiros" sempre foi um tópico cercado de medo e tabus e provocava temor e curiosidade nas pessoas desde os primórdios do tempo.
Mas vocês já se perguntaram: Afinal, quem são e de ondem surgiram os vampiros??

Vampiro é um ser mitológico ou folclórico que sobrevive alimentando-se da essência vital de criaturas vivas (geralmente sob a forma de sangue), independentemente de ser um morto-vivo ou uma pessoa viva.Embora tais criaturas tenham sido registradas em várias culturas, possivelmente em tempos tão recuados como a pré-história, o termo "vampiro" apenas se tornou popular no início do século XIX, após um influxo de superstições envolvendo essas criaturas.


Os japoneses o chamavam de kappa. Os árabes, de alghul. Os chineses temiam sobretudo o kiang shi. Em comum, todas essas criaturas eram vampiros.

E o que era exatamente um vampiro? Independentemente da cor da pele ou do comprimento do cabelo, era um morto vivo. Tal como os fantasmas, assombrava os vivos.. Saía do túmulo, preferencialmente à noite, e estrangulava ou sugava o sangue de suas vítimas.

Até o fim da Idade Média, ninguém cogitava uma explicação racional ou científica para “mortos” que voltavam à vida. Ressurreições miraculosas ou diabólicas eram quase cotidianas. Normalmente os santos voltavam depois da morte para operar milagres, como santa Liduvina de Haia, em 1433, ou seu corpo não apodrecia, como ocorreu com santa Catarina de Bolonha, em 1463. Isso aumentava o fervor popular. Já os vampiros saíam do seu túmulo para espalhar o terror. Esses detalhes chocavam o homem desde a Antiguidade.

Para o homem medieval, explicar o vampirismo era simples: uma forma de Satã imitar Deus. As maldades e estripulias do vampiro eram o equivalente maligno dos milagres dos santos medievais. Até Martinho Lutero teve de se ver frente a um caso de vampirismo, em princípios do século 16, na cidade alemã de Wittenberg. Sua resposta ao problema, é claro, foi teológica: “Se o povo não acreditasse em tais coisas, isso não lhes causaria mal algum, pois se trata de uma prestidigitação diabólica”. Depois, ao que consta, Lutero orou ao lado do túmulo do suposto vampiro, que nunca mais importunou a cidade.

E por que existiam vampiros? Para os chineses, o homem tinha uma alma superior (hun) e outra inferior (p’o). Os restos mortais, quando intactos, podiam ser tomados integralmente pela parte baixa do ser. Numa reação alquímica com o sol ou a lua, o cadáver era animado de volta à vida – compreensivelmente, com as piores intenções possíveis.
Na Europa medieval, todavia, tudo girava em torno da questão moral: quem morria em pecado grave ou ia para o inferno ou ficava preso a esta vida sob uma forma degradante, como a dos vampiros. Alguns já recebiam a condenação em vida, alternando o estado humano com um estado monstruoso. Era o caso dos lobisomens. Muitos lobisomens, ao morrer, viravam vampiros..

Se havia vampiros em todo o mundo, na Europa Oriental eles saíam pelo ladrão. Na região onde hoje está a Romênia, cada tipo de transgressão moral correspondia a um tipo de sanguessuga diferente. O nosferatu, por exemplo, era uma criança natimorta não batizada que, enterrada, voltava à vida,. O murony, comum na Valáquia (reino de Vlad Drakul, que inspirou o mais famoso dos vampiros ficcionais), nascia da relação ilegítima de dois filhos ilegítimos. Um bastardo morto pela mãe depois do parto, e enterrado sem batismo, se transformava em moroiu. Os assassinos e os sacrílegos tinham outro destino funesto. Tornavam-se strigoi, seres de aspecto horrendo: Os ucranianos, russos e bielo-russos conheciam o mjertovjec, “o morto que anda” – castigo dos ladrões, estelionatários, bruxas e homossexuais. Seus ossos faziam barulho, aterrorizando os vivos.

Surtos de vampirismo eram comuns. O caso mais bem documentado ocorreu na cidade sérvia de Medvegia, em 1732. Tudo começou porque um arquiduque, Arnold Paole, suposto vampiro, matou 15 pessoas. Pelo menos 7 delas viraram sanguessugas. Como se sabia quem era ou não vampiro? Simples. Abrindo o caixão. Lá dentro, o rosto do suspeito vampiro era encontrado bem corado. Seu corpo não apodrecia. A exumação de túmulos em casos de suspeita de vampirismo se tornou tão comum que o papa Bonifácio 8º, em 1302, promulgou uma lei contra “esse hábito detestável”. Por fim, em 1755, a imperatriz austro-húngara Maria Tereza proibiu a “execução” de cadáveres nos seus domínios (que compreendiam a Transilvânia e outros “picos” muito freqüentados pelos mortos vivos). Isso não impediu que o povo continuasse, por baixo dos panos, apelando para a decapitação e mutilação dos corpos suspeitos.

E lógico todos esses fenômenos acabaram rendendo pano pra manga aos escritores. Em 1486, na França, surgia um manual da Inquisição que entre outras coisas detalhava a ação de vampiros. O termo “vampiro” (do sérvio vampir), no entanto, só surgiu em língua ocidental no século 18. Até então, os europeus do oeste não os distinguiam claramente dos fantasmas. Foi o suficiente para que houvesse uma enxurrada de novelas, peças e óperas sobre vampirismo. Byron, Baudelaire e Alexandre Dumas trataram do assunto. O mito moderno, porém, foi sedimentando por Drácula, do inglês Bram Stoker, de 1901.

As explicações racionais para o vampirismo começaram a surgir a partir da década de 1730. Mentes iluminadas analisaram as informações médicas dos séculos 14 e 15 para demonstrar que as mortes em série atribuídas a vampiros eram, na verdade, fruto de epidemias. Tratava-se de casos de cólera

Do ponto de vista sociológico, a explosão de casos de vampirismo coincidiu com o fim da caça às bruxas e tomou o seu lugar, numa necessidade do povo de exorcizar seus demônios e de explicar os males que os atingiam.

Nada disso, porém, desfez o fascínio da criatura sanguinária.

E pelo que vimos nos livros, eles podem estar por ai até hoje, portanto... Tomem cuidado!!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Boa Sorte/Good Luck!

Boa Sorte/Good Luck!

O Trevo - É o símbolo mais tradicional de boa sorte.Trevo de quatro folhas: traz felicidade e fortuna. Quando se encontra um trevo de quatro folhas na natureza, podem-se esperar sempre boas notícias.Diz a lenda, que a raridade de um trevo-de-quatro-folhas o transformou em um poderoso amuleto. Os antigos magos druidas, que habitavam a Inglaterra por volta do ano 300 a.C., acreditavam que quem possuísse um desses trevos poderia absorver os poderes da floresta e a sorte dos deuses - com isso, também adquiria o dom da Prosperidade. Ainda segundo a lenda, para que se tenha sorte com o trevo-de-quatro-folhas, é preciso ganhá-lo de presente e depois presentear três pessoas. O trevo de 4 Folhas é o símbolo mais tradicional de boa sorte. Quando se ganha um trevo de quatro folhas, diz a tradição, a pessoa recebe votos de prosperidade, saúde e fortuna. Ainda segundo as tradições, a cada trevo que se colhe, brotam seis novos, multiplicando a sorte para todos.Existem muitas curiosidades a respeito desta planta. Uma delas descreve que cada folha do trevo tem um significado: ESPERANÇA - FÉ - AMOR - SORTE. O número de folhas - quatro - representa um ciclo completo, como as 4 estações, as 4 fases da lua ou os 4 elementos da natureza: Ar, Fogo, Terra e Água. Podemos fazer um belo amuleto com o trevo-de-quatro-folhas: basta colher a folha, cortar bem rente à haste e colocar dentro de um livro grosso para secar bem retinha. Depois é só plastificar ou colocar num saquinho plástico e carregar dentro da carteira ou da bolsa."Trevo de Quatro FolhasVivo esperando e procurando um trevo no meu jardimQuatro folhinhas nascidas ao léu,me levaria pertinho do CéuFeliz eu seria e o trevo faria que ela voltasse pra mim...Vivo esperando e procurando um trevo no meu jardim."O trevo é uma planta herbácea, que atinge mais ou menos 30 cm e produz flores na primavera e verão.
 
 
 
©2007 '' Por Elke di Barros